terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Feeling without Translation


   
Sinto saudade, de meus momentos de inocência. Sinto saudade da época em que as coisas eram simples, despreocupadas, sem responsabilidades, sem maldade.
Sinto saudade daqueles hoje não mais presentes em minha vida. Saudade de muitos que não poderei matar, pois estão mortos. E daqueles que estão vivos, mas que me mataram na memória. Portanto, mato a saudade de tais, na minha memória.
Sinto saudade de ser quem sou, sem preocupações, sem medos. Saudade de ver o mundo como um lugar bom.  De ser criança, com ânsia de ser adulto. Porque hoje estou quase um adulto, com ânsia de voltar a ser criança!
Sinto saudade, principalmente, de conseguir amar incondicionalmente apenas por gostar de uma pessoa que te faz bem. Saudade de quando todo mundo me fazia bem.
Saudade de quando tudo parecia, e era simples. E achávamos que simples era ser gente grande, trabalhar, casar, ter filhos, dinheiro. Que tudo seria mais fácil, mais resolvido. Saudade de me enganar com um futuro promissor também.
Saudade, saudade; hoje às tenho em monte! Mas vejo que o futuro é algo que não podemos evitar, e que daqui alguns anos sentirei saudade do que sou hoje. Só não sei se sentirei a saudade, como o hoje sendo um bem, pois o amanhã será um mal. Aliás, não sei se o hoje é um bem, em vista do ontem. Existem inúmeras maneiras de ver isso, e chegar a uma conclusão. Utilizaria muitas experiências de vida, pra chegar á um ponto. Bom, é por isso que eu digo, eu tenho saudade de quando tudo, era realmente simples, e ingênuo. Fácil!

 Mariane Ellen

2 comentários:

Anônimo disse...

Mé morias, são as memórias, bons e ruim! são só memórias!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.