domingo, 20 de março de 2011

Trusting more, time is the answer.


A base maior para todo tipo de relação, seja ela entre pais e filhos, amigos, amores, patrão e empregado, enfim, todo o tipo de relação é baseada em confiança! Mas até que ponto podemos confiar uns nos outros? O que nos garante que não iremos nos arrepender por doar tamanha confiança? Em quem devemos confiar em primeiro lugar? Bom, sou suspeita a falar disso, pois eu não confio praticamente em ninguém.
Confiança, eis uma palavra extremamente forte, que à partir dela, podem surgir inúmeras outras palavras. A confiança move nossa vida, nossos pensamentos, atitudes, e muitas outras coisas. Sorte daqueles quem têm em quem confiar, pois eu particularmente não confio totalmente, nem em mim mesma. É, nem em mim mesma. 
Como todos nós, sabemos dos nossos atos, pensamentos, responsabilidades, nosso caráter, e nossa visão sobre o que é certo, e o que é errado. Dá mesma maneira, confiar é algo particular, mas que a situação pode mudar, dependendo de inúmeros fatores. Pois a vida é incerta, o tempo é incerto, então não há como eu dizer “eu nunca faria isso”, “ele nunca faria isso”, “ela nunca faria isso”, ninguém sabe o dia de amanhã, a próxima hora, o próximo minuto, ou mesmo o próximo segundo. Como disse, tudo é muito incerto.
Não podemos confiar em um médico, pois ele é ser humano, capaz de cometer erros também. Assim como um arquiteto, um professor, um advogado, um catador de papel, uma pessoa que faz reciclagem, uma freira, ou mesmo um padre. Somos todos seres humanos, e não encontramos ainda a tal perfeição. Palavra que existe, mas que ninguém nunca viu por ai, não é verdade?
Pois bem, o tempo, as pessoas, as atitudes, as palavras, todas são capazes de mudar. Fato que tudo parte do ponto dentro de si, então quem faz a confiança poder aumentar ou não, somos nós mesmos, sabendo ainda que ela nunca chegará aos 100%. Se eu, por exemplo, confio em mim apenas 80 ou 90%, quanto confiarei ao próximo? Quanto tempo levará para notar que eu poderei confiar 1% a mais? Também não sei, não sabemos. Mas ao meu ver, confiança é algo que demora a ser adquirida, e quando é perdida, jamais recuperada. Até porque, mesmo ‘confiando’ , sempre há aquele pé atrás. Chamo esse “pé atrás” de “válvula de escape”, como se fosse uma proteção, caso algo aconteça soará aquela voz interna de “eu poderia esperar que isso acontecesse”. Bom é que raramente acontece, justamente por a seleção de pessoas confiáveis, ser tão rígida assim!
Para os que acreditam em Deus, ou não acreditam, confiem primeiramente na fé que tens, seja em Deus, ou em si mesmos, tenham apenas fé. Acreditem naquilo que desejam, pois as coisas tornarão mais fáceis. Mas não esqueçam de abrir os olhos, pois sonhar para sempre, pode levá-los à cegueira, eis que a vida desmorona. Saiba levar tuas coisas ao meio termo, e ajeitá-las conforme o tempo, pois tudo tem seu tempo. 
Tempo de saber o que é confiável, ou o que não é. Tempo de saber o que é aceitável, e o que não é. Tempo, apenas tempo para saber as tão sempre esperadas “respostas”.


Mariane Ellen.

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Nessa frase e na escrita, observei o seguinte: Você é formidável e convicta a respeito de algumas atitudes sobre em quem confiar e se vale a pena confiar.De acordo com o mês e o clima da estação, vejo que no finzinho do clima quase quente e próximo a chegada do outono, entre a lua cheia é notável e normal ao seu comportamento diante da humanidade.
"Tempo de saber o que é confiável, ou o que não é. Tempo de saber o que é aceitável, e o que não é. Tempo, apenas tempo para saber as tão sempre esperadas “resposta.